Quando hoje saí do trabalho tinha duas escolhas: ficar no sofá a ver porcaria na TV e a deixar o cérebro vegetar ou ser ativa e ir dar uma caminhada na praia. Há uns tempos atrás os meus três seguidores teriam acertado e teriam dito que fiquei a vegeter em frente ao sofá. Mas hoje não. Hoje escolhi ser ativa. Escolhi ir caminhar na praia.
E se os hábitos forem apenas as escolhas conscientes que fazemos ao longo do dia e que, de um momento para o outro, deixam de ser conscientes para passarem a ser automáticas? Isso era fantástico. Neste momento, estou a fazer estas escolhas de forma muito consciente. Todos os dias me deparo com várias escolhas que faço com que sejam escolhas conscientes. Assim, posso sempre decidir que tipo de pessoa quero ser.
Mas esta coisa de fazer escolhas conscientes não é fácil. Requer muita atenção a tudo a toda a hora. Mas para ser a pessoa que queremos ser não pode ser tudo fácil. Nada se constrói sem esforço. Não pretendo ser nenhum guru do self awareness nem nada do género, apenas sei que vocês ficam curiosos acerca dos meus pensamentos e então venho aqui deixá-los de forma gratuita.
Então as minhas escolhas conscientes dos últimos dias: comer fruta, ler, beber mais água (ou chá, ou limonada), estar mais ativa, tomar um café logo de manhã. Ao fazer este tipo de escolhas elimino outras que não eram propriamente as melhores: comer porcarias, passar muito tempo nas redes sociais a ver coisas que não interessam a ninguém, beber refrigerantes, morrer no sofá durante horas... Esta lista poderia continuar mas as minhas escolhas conscientes também têm limites e há algumas coisas que ainda faço em piloto automático. Mas, como eu gosto de dizer: baby steps meus caros.
(Também não se pode dizer que já corro maratonas. Atenção foi só uma caminhada na praia. Baby steps. ok?)