30.11.13
Observadora (Cusca)
Xica Margarida
Muitos conhecem-me como sendo distraída, com pouca atenção aos pormenores e que se esquece facilmente de detalhes que não importam, ou que têm uma importância relativa (isto na minha opinião, claro). Sim, é verdade. Reconheço que sou um bocadito distraída e que facilmente me esqueço de algumas situações e conversas. Eu também chamo a isso memória selectiva. Ou seja, se determinada conversa, situação ou pormenor não me interessa em demasia eu coloco-o num compartimento do meu pequeno cérebro dedicado a coisas de menor importância e para lá fica armazenado até ser relembrado.
No entanto, quem me conhece bem sabe que eu sou capaz de estar calada que nem um rato e estar a captar tudo o que se passa e a analisar as situações. Gosto de ouvir e perceber as pessoas antes de conseguir julgá-las ou tirar alguma conclusão. Não gosto de falar do que não sei. Mas isto sou eu...
Esta conversa vem a propósito de um hábito meu que já vem de algum tempo, mas que hoje, ao passar pela situação, me colocou uma dúvida: serei eu observadora ou cusca? Eu explico: o meu hábito (demoníaco, dirão alguns de vocês, outros nem tanto) é observar (ou cuscar, vá) as pessoas na sua vida normal. Ou seja, quando vou de carro para algum lado e passo por uma casa onde está uma senhora a estender roupa, dou por mim a imaginar como será a vida dessa pessoa. Depois de estender a roupa, o que irá fazer. Hoje, quando vinha na variante, passei por uma casa onde, no quintal, estavam dois homens sentados a conversar. Claro que o meu lado de observadora (cusca) me levou a pensar: de que estariam a conversar? O que irão fazer a seguir? Serão amigos ou da mesma família? Será que estão a passar por problemas? E agora perguntam vocês: mas o que raio tens a ver com isso? E eu respondo: Nada! Daí pensar que esta minha faceta de observadora pode, na verdade, ser apenas a minha veia cusca a vir ao de cima.
No entanto, quem me conhece bem sabe que eu sou capaz de estar calada que nem um rato e estar a captar tudo o que se passa e a analisar as situações. Gosto de ouvir e perceber as pessoas antes de conseguir julgá-las ou tirar alguma conclusão. Não gosto de falar do que não sei. Mas isto sou eu...
Esta conversa vem a propósito de um hábito meu que já vem de algum tempo, mas que hoje, ao passar pela situação, me colocou uma dúvida: serei eu observadora ou cusca? Eu explico: o meu hábito (demoníaco, dirão alguns de vocês, outros nem tanto) é observar (ou cuscar, vá) as pessoas na sua vida normal. Ou seja, quando vou de carro para algum lado e passo por uma casa onde está uma senhora a estender roupa, dou por mim a imaginar como será a vida dessa pessoa. Depois de estender a roupa, o que irá fazer. Hoje, quando vinha na variante, passei por uma casa onde, no quintal, estavam dois homens sentados a conversar. Claro que o meu lado de observadora (cusca) me levou a pensar: de que estariam a conversar? O que irão fazer a seguir? Serão amigos ou da mesma família? Será que estão a passar por problemas? E agora perguntam vocês: mas o que raio tens a ver com isso? E eu respondo: Nada! Daí pensar que esta minha faceta de observadora pode, na verdade, ser apenas a minha veia cusca a vir ao de cima.