Xica Margarida

Mas quem é que raio tem um galo numa varanda de um apartamento? O pobre (para não ter que lhe chamar outros nomes) do bicho grita frequentemente e, claro, durante a noite. Mas meus senhores estamos no meio da cidade, numa zona só de apartamentos, nem sequer há casas térreas que possam ter um quintal. Então e que tal se colocassemos um galo na varanda do apartamento? Era uma excelente ideia! Ou não. E o problema é que há vizinhos (tipo eu) que acordam por tudo e por nada imaginem com um galo a gritar (sim porque ele não canta, ele grita). 

Agora a dúvida é: será que o galo é um animal de estimação? Sim, porque os cães são colocados nas varandas dos apartamentos e é onde vivem o tempo todo. E isto não é uma crítica porque a outra hipótese seria viverem na rua, sem condições. Assim sendo, ao menos têm casa e uma refeição assegurada (espero eu). Mas voltando ao galo. Será um animal de estimação? Ele vive no meio de roupa estendida e de outros afins que costumam estar nas varandas. Será que estão somente à espera que engorde para depois desferirem o golpe final? 

Vou ficar sempre na dúvida. A não ser que ele se mantenha a gritar por muitos e muitos dias. E confesso que essa não é de todo a minha vontade. 

Há muitos anos que queria comprar uma coisa deste género.  Comprei este fim de semana. E gostei tantoma, mas tanto. 

Na altura que vi pela primeira vez eram galinhas, mas este com peixes tem toda uma graça diferente.  

Olá meus amores (eu sei que hoje é um cumprimento fofinho mas aproveitem que não é todos os dias)!

Então, estive desaparecida por motivos de muito trabalho. Mesmo... a sério. Não foi por falta de vontade.

Coisas muito importantes a dizer neste dia: senhores que fabricam as luvas que compõem os kits de tinta para o cabelo lembrem-se, por favor, que há pessoas com mãos gordas e grandes (vá não são só mãos, mas para o caso é o que interessa). Na foto abaixo podem ver o meu problema sempre que tenho que exercer a arte de pintar o cabelo em casa. Todo um problema para enfiar as luvas nestas mãos de Shrek. É que para além de serem gordas e de as luvas serem minis depois tenho todo outro problema da transpiração excessiva. Mas acredito que se as luvas fossem grandes o suficiente isso seria colmatado. 

Entendo que este tema seja de todo desinteressante, mas é uma coisa que me apoquenta. Pronto. 

Lamento meu caro leitor anónimo que não gosta que eu fale sobre a minha vida e sobre o que me vai no pensamento, mas este post vai ser novamente sobre isso. Portanto, se não quiser continuar a ler é melhor sair já. 

Pondo de lado esta introdução feita de propósito para o anónimo que tanto me ama, vamos ao tema que nos trouxe hoje: as relações pessoais. Meus queridos (os dois leitores que ainda me restam depois de o anónimo ter desistido) não sei se é da idade ou de mim mesma mas começo a ter pouca paciência para certas situações. A questão não é fácil de explicar mas às vezes sinto que as relações de amizade são de difícil manutenção. Ou porque o que o outro faz não corresponde às minhas expectativas, ou porque o que eu faço não agrada. Mas também vos digo muito sinceramente, cada vez tenho menos paciência para isto. 

Será que é da idade? Será que é por esta falta de paciência que os mais velhos ficam muitas vezes mais isolados? Será que tenho um feitio do outro mundo (este "outro mundo" foi para não dizer uma asneira que ainda não sei se os blogs podem ter esse tipo de linguagem e mais vale não arriscar e, claro, como diz a P. não se pode dizer essas palavras nunca)?

Uma coisa é certa não ando com paciência nenhuma para aturar quem não merece. Pronto, está dito. Agora não me enfureçam. Ok?

Ainda me surpreendo como é possível haver pessoas que perdem o seu tempo a ser maus com os outros. Esses são os haters. Odeiam tudo e todos e o seu passatempo preferido é ir a posts de blogs alheios ou até posts em redes sociais (sim, porque eles andam por todo o lado) e destilar a sua maldade contra pessoas que não conhecem. 

Geralmente, e sempre que podem, comentam como Anónimos (esse nome que serve todos os que não têm coragem para assumirem o que pensam e o que dizem - infelizmente). Dizem maldades ou coisas sem sentido só porque podem e porque lhes é permitido emitir uma opinião. Mas nem sequer pensam no que dizem. 

E geralmente não são nada coerentes. Ah, é verdade e quase sempre não sabem escrever, o que torna ao comum dos mortais difícil a tarefa de os entender. É o chamado escrever com os pés. E ainda têm a ousadia de criticar a forma como os outros escrevem. 

Pronto, era isto. Uma espécie de ode aos haters. Esse bicho que afinal não está em vias de extinção e, cada vez mais, prolifera pelos blogs alheios.