05.01.12
Compras em vésperas de Natal
Xica Margarida
Olá amiguinhos,
E eis que surjo num novo ano. A história continua a mesma como eu dizia no post anterior. Mas notem: hoje escrevo para vos contar a minha experiência de compras em vésperas de Natal.
Então foi assim: fui com a minha mãe ao Continente (sim porque tenho os talões e os cupões que dão desconto e essas coisas todas). Andávamos nós nas compras e tínhamos o tal talão para o desconto do bacalhau que acabava naquele dia (a poucos dias do Natal). Claro, o que é que fizemos: fomos para o monte procurar o melhor bacalhau para enchermos o carrinho! E o bandulho, claro!
Mas onde há um monte, há confusão. Senão atentem: havia a senhora que escolhia os bacalhaus sem parar. Digo-vos no tempo que estive com a minha mãe à espera de vez (e foi bastante), a dita senhora escolheu, voltou a escolher, pousou os bacalhaus escolhidos, voltou a escolher e repetiu este processo umas cem vezes. E dizem vocês: que exagero! Mas não! Foi mesmo. Ela escolheu mesmo muito. Tanto que até o próprio marido dela já não a aguentava. Não sei se depois de eu e a minha mãe virmos embora ela não terá continuado a escolher os bichos sem parar...
Entretanto, e esquecendo a senhora que escolhia sem parar (eu sei que é difícil) mas centrem-se comigo numa outra situação: a senhora que quer molho! Essa eu não pude perdoar e tive que tratar mal. Ora, costuma-se dizer: quem vai à luta dá e leva! Ora eu levei, mas também dei. Não, descansem, não andei à porrada. A senhora que quer molho chegou-se perto do manipulo das senhas e tirou a sua senha no meio da confusão instalada, claro. Entretanto quer chegar-se ao bacalhau e começa a mandar postas para o ar (não literalmente! Expressão usada neste caso para dizer que começa a barafustar!). Então diz ela: "Estas pessoas vêm para aqui com os carrinhos de compras e depois nem conseguimos ver os bacalhaus". Esta boca era para mim, mas como eu já estava farta de aturar o monte de gente que ali estava tive que responder: "Não sei onde quer que as pessoas deixem os carrinhos de compras, com certeza não os vão deixar à entrada da loja para vir aqui buscar o bacalhau". E ela responde: "Mas assim as pessoas não conseguem passar". E eu disse: "Se as pessoas querem passar, pedem que as outras pessoas que têm carrinhos desviam-se". Ela começou a ficar possuída e lá me disse: "Deixe-me passar". E eu disse-lhe: "Claro que deixo. Por quem sois!".
Depois disto, digo-vos: mais tempo eu ficasse naquele monte e mais histórias tinha para contar. Lembrei-me de outra. Diz assim um cliente para a menina que estava a servir o bacalhau: "De certeza que têm o bacalhau mais barato escondido lá dentro e não o põem à venda para sermos obrigados a levar deste mais caro!".
As idas ao supermercado são sempre do melhor. Hoje vou lá outra vez, mas como não há talões não deve haver montes. Mas não me livro de vir de lá com uma série de histórias para contar.
E eis que surjo num novo ano. A história continua a mesma como eu dizia no post anterior. Mas notem: hoje escrevo para vos contar a minha experiência de compras em vésperas de Natal.
Então foi assim: fui com a minha mãe ao Continente (sim porque tenho os talões e os cupões que dão desconto e essas coisas todas). Andávamos nós nas compras e tínhamos o tal talão para o desconto do bacalhau que acabava naquele dia (a poucos dias do Natal). Claro, o que é que fizemos: fomos para o monte procurar o melhor bacalhau para enchermos o carrinho! E o bandulho, claro!
Mas onde há um monte, há confusão. Senão atentem: havia a senhora que escolhia os bacalhaus sem parar. Digo-vos no tempo que estive com a minha mãe à espera de vez (e foi bastante), a dita senhora escolheu, voltou a escolher, pousou os bacalhaus escolhidos, voltou a escolher e repetiu este processo umas cem vezes. E dizem vocês: que exagero! Mas não! Foi mesmo. Ela escolheu mesmo muito. Tanto que até o próprio marido dela já não a aguentava. Não sei se depois de eu e a minha mãe virmos embora ela não terá continuado a escolher os bichos sem parar...
Entretanto, e esquecendo a senhora que escolhia sem parar (eu sei que é difícil) mas centrem-se comigo numa outra situação: a senhora que quer molho! Essa eu não pude perdoar e tive que tratar mal. Ora, costuma-se dizer: quem vai à luta dá e leva! Ora eu levei, mas também dei. Não, descansem, não andei à porrada. A senhora que quer molho chegou-se perto do manipulo das senhas e tirou a sua senha no meio da confusão instalada, claro. Entretanto quer chegar-se ao bacalhau e começa a mandar postas para o ar (não literalmente! Expressão usada neste caso para dizer que começa a barafustar!). Então diz ela: "Estas pessoas vêm para aqui com os carrinhos de compras e depois nem conseguimos ver os bacalhaus". Esta boca era para mim, mas como eu já estava farta de aturar o monte de gente que ali estava tive que responder: "Não sei onde quer que as pessoas deixem os carrinhos de compras, com certeza não os vão deixar à entrada da loja para vir aqui buscar o bacalhau". E ela responde: "Mas assim as pessoas não conseguem passar". E eu disse: "Se as pessoas querem passar, pedem que as outras pessoas que têm carrinhos desviam-se". Ela começou a ficar possuída e lá me disse: "Deixe-me passar". E eu disse-lhe: "Claro que deixo. Por quem sois!".
Depois disto, digo-vos: mais tempo eu ficasse naquele monte e mais histórias tinha para contar. Lembrei-me de outra. Diz assim um cliente para a menina que estava a servir o bacalhau: "De certeza que têm o bacalhau mais barato escondido lá dentro e não o põem à venda para sermos obrigados a levar deste mais caro!".
As idas ao supermercado são sempre do melhor. Hoje vou lá outra vez, mas como não há talões não deve haver montes. Mas não me livro de vir de lá com uma série de histórias para contar.