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Xica Margarida

08.11.19

Conversa de futebolista

Xica Margarida

Cá por casa ouve-se e vê-se muitas vezes futebol. Não é que eu queira mas como partilho a televisão com o homem tenho que aceder de vez em quando a alguns programas futebolísticos. O problema é que mal as pessoas começam a falar dizem sempre a mesma coisa. E eu pergunto: porque é que se continua a fazer entrevistas a jogadores de futebol? Já se sabe que o resultado é sempre o mesmo. 

Atentem!

Começamos pelos tiques: todos, mas todos coçam a orelha, o nariz, o pescoço ou o queixo quando falam. É no preciso momento em que começam a falar que começam a ter comichão. O que vale é só nestas partes do corpo. Se bem que, como as entrevistas geralmente só mostram a cara, eles bem que podem estar a coçar outras coisas e nós em casa não conseguimos ver. Mas pronto, primeiro tique: coçar alguma parte do corpo.

Depois todos olham para o horizonte em vez de olharem para o entrevistador. O olhar o horizonte tem alguma de intelectual, devem pensar eles. Assim, talvez o que vamos dizer faça mais algum sentido. Segundo tique: olhar o horizonte.

Finalmente, o cabelo. Essa grande montra dos jogadores de futebol. As horas passadas nos cabeleireiros da vida para terem aqueles cinco minutos de entrevista. Sem bem que agora também já há todo um arsenal para as sobrancelhas. Mas voltando ao cabelo: há os que o usam impecavelmente penteado com gel e os que preferem afagá-lo a cada duas palavras que dizem. Dizia eu que eles passavam horas nos cabeleireiros da vida, nada disso, os cabeleireiros da vida é que passam horas em casa deles porque estes meninos não põem os pés num salão. Não vá aparecer um fã com vontade de o abraçar. Terceiro tique: cabelo.

Depois dos tiques vamos aos discursos: invariavelmente dizem sempre o mesmo. Quer ganhem quer percam. Eles são ensinados na academia a dizer umas cinco frases e pronto. Depois disso dizem-lhes: vai para frente das câmaras que já te safas. Então é assim: o jogo foi muito difícil, o adversário estava bem organizado, fizemos tudo ao nosso alcance para a vitória, sabiamos que iamos encontrar dificuldades...

Ou seja, falam sem dizer nada. Sem esquecer que enquanto dizem isto coçam alguma parte do corpo, olha o horizonte e afagam o cabelo. Portanto, não podemos pedir mais. Certo?

01.03.19

Frascos de mel - esse flagelo da sociedade

Xica Margarida

Se há coisa que me enerva são os frascos de mel. Há dois problemas graves nos frascos de mel. Haveria três, mas um deles eu já superei que era o facto de eu detestar mel. Agora já consigo suportar, mas sempre misturado com alguma coisa. Como sou pessoa que não gosta de coisas azedas tive que optar pelo mel para adoçar os iogurtes naturais que como ao pequeno almoço. Portanto, fiquei apenas com dois problemas graves nos frascos de mel.

O primeiro: o frasco de mel fica sempre nojento. Pegajoso, com mau aspecto, mel a escorrer por todo o lado. Geralmente obriga a uma limpeza sempre que se usa senão é ver tudo por onde o frasco de mel passa a ficar nojento. Enerva-me esta cena. Já sei que me vão dizer que há frascos onde se deita por uma coisita que não escorre mas, meus amigos, escorre à mesma. Fica nojento e pegajoso à mesma. Enervante.

Como se não bastasse isso passado um tempo de aberto o mel começa a ficar sólido. Como dizer, perde a liquidez. Vá, sei lá, fica ainda mais nojento. 

Pronto, era só isto. Se alguém tiver alguma sugestão ia adorar saber.

honey-1958464_960_720.jpg

Imagem retirada de pixabay.com

 

11.01.19

Xixi às escuras é que não

Xica Margarida

Eu sou pessoa que não gosta de fazer xixi às escuras. Pronto, tenho esta mania, mas não gosto. Então sempre que vou a uma casa de banho ligo a luz. Fácil, certo? Seria fácil não fossem aquelas casas de banho onde as luzes são automáticas e mal uma gaja senta o rabo na sanita elas desligam. Depois é ver o povo (quer dizer ainda bem que ninguém vê) a dançar o Lago dos Cisnes sentada na sanita para poder dar à luz. Toda uma energia que dispensava gastar somente para poder expelir líquidos. 

É coisa para irritar a pessoa que acaba por nem fazer xixi nem conseguir ligar a luz. 

18.12.18

Collants: peça de roupa inventada por quem não a veste

Xica Margarida

É que é uma peça de roupa que me enerva tanto que nem consigo bem escrever sobre isto... Até estou com um bloqueio artístico.

A verdade é que não uso muitas vezes collants, mas agora como estou uma lontra, decidi começar a optar por usar mais vestidos. Daí a necessidade de vestir aquela peça de roupa concebida por quem não a veste. Senão vejamos: quando pegamos numas collants elas parecem sempre de criança. A verdade é que foram feitas para esticar e ficar agarradinhas ao nosso corpo, mas só aquela imagem já assusta. Depois todo o processo de vestir. Cuidado para não rasgar, puxar bem para não ficarem a cair pelas pernas abaixo e quando termino estou mais cansada do que aquela vez em que caminhei 10 quilómetros sem parar. A verdade é que é preciso toda uma ginástica para me conseguir enfiar dentro daquilo. 

Ah mas depois de vestido é todo um conforto. Não é nada. Aquilo faz comichão, cai, aperta a pança. Enfim, não tem nada de bom e enerva-me. 

collants.jpg

Imagem retirada do site da Calzedonia (não ainda não me patrocinam, mas bem que podiam. É que não vendem só collants)

Euzinha

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