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Xica Margarida

09.05.21

Mais um regresso

Xica Margarida

Tinha um post preparado para lançar no dia 14/02 com um novo regresso. Tinha tudo escrito e pronto a publicar. Não publiquei. Hoje olho para o texto e ainda faz algum sentido embora as circunstâncias seja diferentes. Sim a minha vida muda a cada 5 minutos (bem, quase isso). 

Como big influencer que sou não quis perder o texto que já tinha escrito nem os outros 534 mil que já estavam prontos, por isso vou dar-lhes um jeito e usá-los para o fim que os escrevi: reaparecer neste espaço. Retomar rotinas e olhar por mim, coisa que me esqueci durante muito tempo. Apercebi-me no outro dia que deixei de cuidar de mim. Absorvo tanto as restantes coisas à minha volta que me esqueço que eu também preciso de cuidado. Não basta vestir umas calças quaisquer e um camisolão para não rapar frio. É preciso pensar mais em mim. E, por isso, o que me faz feliz também é vir para aqui botar faladura. Pronto, cá estou.

Então o texto era assim:

Hoje escrevo num sítio difetente para aproveitar o tempo. A ideia é fazer disto um hábito. Já me conhecem, começo com toda a energia e depois acabo por esmorecer. Mas desta vez tenho um plano. Voltar em grande e espalhar magia pelas redes sociais.

A pessoa está mesmo esperançuda que a coisa corra pelo melhor. Mas o que interessa é mudar hábitos e ter vontade de o fazer. E confesso que me lembro de pegar no blogue quando a minha cabeça está mais liberta do trabalho e quando tenho mais disponibilidade mental para pensar. Sim, geralmente não consigo fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Ou me dedico ao trabalho ou ao blogue. Neste momento, posso dedicar-me ao blogue. (Nota: ao dia de hoje as coisas estão diferentes, um dia conta a história, mas sinto que me posso dedicar aos dois).

Então estou a preparar um regresso em grande. Revitalizar o blogue, alegrar as redes sociais. Povo, vim para ficar. Aguentai!

22.10.19

As tabelas de excel da vida

Xica Margarida

agenda semanal.png

Tenho colegas de trabalho que têm mapas de excel para várias coisas. Principalmente despesas. Mas o excel serve para tudo. Organização é a principal palavra. Mapas de excel para as despesas de casamento, mapas de excel para as despesas com a mota, mapas de excel para as despesas com o futuro filho. Adoro este tipo de organização e controlo. Saber sempre o que se gasta e com o quê. Eu nunca sei para onde desaparece a maior parte do dinheiro. Ou melhor, sei. Como-o! Mas especificamente em quê. É difícil perceber.

Oh pá, e eu admiro esta organização. Gostava de conseguir ser metade assim. Já tentei fazer ementas para a semana e realmente descobri que é mais fácil gerir a comida que temos e isso também ajuda a prevenir gastos desnecessários. E é muito mais fácil para não perder tempo. Tira-se logo no início do dia do congelador o que se vai cozinhar à noite. Simples. Pois, seria. Se eu seguisse as ementas.

A última tentativa que fiz nesta coisa da organização foi ter uma aplicação para registar os gastos diários. Ao fim do mês consegue-se ter noção onde se pode poupar. Mas e registar? Ah e tal porque foi um café, ou porque fui à padaria e gastei 4,57€ e não registei. Quando vou a ver já foram não sei quantas transações sem registo. Depois perde-se o fio à meada que é como quem diz: perde-se o rasto ao dinheiro. E digo assim: para o mês que vem é que vai ser. 

Eu acho que isto é assim: ou se é organizado ou não. Eu até sou mas é só de vez em quando e para o que quero. Ou seja, não sou. Sou muito metódica mas é para determinadas tarefas, não o consigo ser sempre. E é difícil incutir este novo estilo de vida como é difícil mudar hábitos alimentares ou incutir a disciplina do exercício regular.

Mas ainda não perdi a esperança e, de certeza, que não irei conseguir ter mapas de excel para várias partes da vida, nem fazer álbuns do ano com fotos de eventos do ano, mas a introdução de melhorias tem que ser uma realidade. O planeamento tem que começar a ser mais rigoroso e cumprido. 

Este foi um ano de mudança e, por isso, acredito que também neste sentido vou conseguir melhorar.

Excel, estou contigo!

14.10.19

O salto nem sempre bem sucedido

Xica Margarida

Já vi e li muitas reportagens sobre o tema "Mudar de vida". Quase todas elas inspiradoras e com grandes histórias por trás. Mas fiquei sempre com um sentimento de que as pessoas retratadas são pessoas corajosas, sim, mas também são pessoas que mudam porque têm um bom apoio familiar, ou porque construíram já uma base de vida que lhes permita atirar-se para o desconhecido.

Viver a história do "Mudar de vida" na primeira pessoa já me aconteceu várias vezes. Lembro-me perfeitamente da primeira vez que decidi mudar de vida. Ía na A23 a caminho do Fundão a um dia 1 de Janeiro (não me recordo do ano mas deverá ter sido lá para 2003 ou 2004). Ouvia na rádia a música "Mudar de vida" cantada pela Manuela Azevedo (sim eu sei, um cliché, mas foi mesmo verdade). 

Já tinha ouvido a música tantas vezes mas nunca como naquele dia o sentimento me encheu tanto. Eu ia trabalhar. Como tantas outras pessoas que trabalham em dias especiais eu ía a caminho do trabalho. Mas não ia satisfeita nem com vontade de o fazer. Ía contrariada. Ía mais uma vez porque tinha que ser. E nesse momento pensei: mas porque tenho que continuar a fazer isto se não me faz feliz. Está na altura de mudar. 

Aquele sentimento foi crescendo dentro de mim. A decisão de mudar foi imediata mas era preciso consolidá-la, era preciso construir o caminho. A impaciência impediu-me de construir um plano e executá-lo. Em pouco tempo despedia-me do emprego que me fazia mal e ficava sem fonte de rendimento. Restava-me aquilo que sempre me restou: o apoio da minha família. 

Pode dizer-se que arrisquei. Sim, mas se não fosse naquela altura ía ser quando? Era nova, não tinha grandes responsabilidades, podia sempre dar um passo atrás na vida. E dei. Comecei tudo de novo. Mas comecei tantas vezes depois disso que se foi tornando hábito. 

Nem todos os episódios do "Mudar de vida" são bem sucedidos. Os que são contados geralmente têm um final feliz. Mas e aqueles em que os protagonistas saltam e não têm rede? E aqueles em que depois do salto é preciso correr muito? E aqueles que saltam muitas vezes até acertarem na altura?

Dessa primeira vez saltei sem rede. Só mesmo com o carinho de quem sempre me segue. Saltei e continuei a saltar tantas vezes depois porque a vida não me dava oportunidade de construir algo forte. 

Olhando para trás não me arrependo. Fico feliz de o ter feito e da altura certa em que o fiz. A partir do momento em que saí daquele emprego fui muito melhor como pessoa. E esse é sempre um bom motivo para mudar. Na realidade o grande motivo deve ser sempre este: mudar como pessoa. Ficar cada vez melhor. Acho que dessa vez consegui e fui conseguindo sempre. 

Euzinha

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